Era triste: o melhor lugar do mundo seria longe dela mesma.
Um ano de internação...
quatro anos com ela.
Happy Birthday Ana. (A Mia ta com inveja)
ઇઉ
Queria esquecer, e cada vez lembro mais.
Ontem, saudade.
Hoje, vazio.
Amanhã, interrogação.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
Setembro.
Toc, toc...
É a tristeza, de mãos dadas à chuva fina.
É, o tempo corre mais do que gostaria. Queria aproveitar mais o que me resta, mas o tempo é rápido, os dias passam sem perceber e as obrigações não da para fugir. Mas cada dia me sinto mais fraca, saúde frágil... Engraçado como tudo parece estar retornando, e da mesma forma de antes. O isolamento, as decepções, tão parecidas. A forma que a doença volta, é tão igual que fica impossível se iludir e achar que vai ser diferente, porque já sei que está no ponto em que não há mais retorno, é só uma questão de tempo... tempo. (Quanto mais?)
Quanto ao resto não posso dizer que pessoalmente esteja feliz, sou sincera com o que sinto... instinto. Muitas vezes, me identifico com o personagem do "Dr. House". A frieza, a arrogância, o cinismo, aquela aparência e postura do "eu estou bem, sou bom, e nada me atinge”; e depois chega em casa, senta e... transforma-se naquilo que realmente é: uma pessoa com sentimentos, que se isolou, e ficou perdida no mundo e na sua construção pessoal, mas essencialmente isso, com sentimentos... que ninguém se importa. Queria mesmo é escutar a verdade que tanto se cala e que ninguém tem coragem de falar, o máximo é fingir que o fato não existe. Não percebem que isso mata mais do que saber. Preciso saber, mesmo que machuque.
É que a moça já esta cansada de passar madrugadas inteiras, com ou sem luas, recordando uma história que parou no tempo... E voltará a lembrar que, ao fim da jornada, não terá nenhum moreno esperando. Não haverá abraços sinceros, desejos de boa noite, saudades, borboletas muitas. Será silêncio. Vazio. Lágrimas tímidas. Coração apertado...
~ Demora muito, garoto, para que você tome coragem e fuja da sua realidade novamente? Porque as palavras morrem na garganta. E sufoca aos poucos...
E eu sinceramente não sei... Não sei o motivo de tanta comparação, não sei o motivo dos desencontros, não sei o motivo de todos os motivos. O meu setembro se partiu em sete e nem sei bem qual deles me deixa melhor ou pior!
Meu coração agora está congelado. Creio que se alguém lhe tocar ele se parte em pedaços. A verdade é que bem poderia consertar, mas ninguém quer ficar com algo remendado. Só que, no fundo, por detrás da sua renitência em se entregar e se expor, ele é carente. E adoeceu.
No entanto cá vai andando. Talvez não na verdadeira essência da vida, mas num dos seus "fios que traçam o limite".
É a tristeza, de mãos dadas à chuva fina.
É, o tempo corre mais do que gostaria. Queria aproveitar mais o que me resta, mas o tempo é rápido, os dias passam sem perceber e as obrigações não da para fugir. Mas cada dia me sinto mais fraca, saúde frágil... Engraçado como tudo parece estar retornando, e da mesma forma de antes. O isolamento, as decepções, tão parecidas. A forma que a doença volta, é tão igual que fica impossível se iludir e achar que vai ser diferente, porque já sei que está no ponto em que não há mais retorno, é só uma questão de tempo... tempo. (Quanto mais?)
Quanto ao resto não posso dizer que pessoalmente esteja feliz, sou sincera com o que sinto... instinto. Muitas vezes, me identifico com o personagem do "Dr. House". A frieza, a arrogância, o cinismo, aquela aparência e postura do "eu estou bem, sou bom, e nada me atinge”; e depois chega em casa, senta e... transforma-se naquilo que realmente é: uma pessoa com sentimentos, que se isolou, e ficou perdida no mundo e na sua construção pessoal, mas essencialmente isso, com sentimentos... que ninguém se importa. Queria mesmo é escutar a verdade que tanto se cala e que ninguém tem coragem de falar, o máximo é fingir que o fato não existe. Não percebem que isso mata mais do que saber. Preciso saber, mesmo que machuque.
É que a moça já esta cansada de passar madrugadas inteiras, com ou sem luas, recordando uma história que parou no tempo... E voltará a lembrar que, ao fim da jornada, não terá nenhum moreno esperando. Não haverá abraços sinceros, desejos de boa noite, saudades, borboletas muitas. Será silêncio. Vazio. Lágrimas tímidas. Coração apertado...
~ Demora muito, garoto, para que você tome coragem e fuja da sua realidade novamente? Porque as palavras morrem na garganta. E sufoca aos poucos...
E eu sinceramente não sei... Não sei o motivo de tanta comparação, não sei o motivo dos desencontros, não sei o motivo de todos os motivos. O meu setembro se partiu em sete e nem sei bem qual deles me deixa melhor ou pior!
Meu coração agora está congelado. Creio que se alguém lhe tocar ele se parte em pedaços. A verdade é que bem poderia consertar, mas ninguém quer ficar com algo remendado. Só que, no fundo, por detrás da sua renitência em se entregar e se expor, ele é carente. E adoeceu.
No entanto cá vai andando. Talvez não na verdadeira essência da vida, mas num dos seus "fios que traçam o limite".
No fim...
A vida é cheia de altos e baixos mesmo. E hoje é só mais um dia que termina antes que eu voe para terras distantes...
Achei, realmente, por uma semana que tudo ia mudar. Era fraca, mas tinha uma luzinha verdinha, bem lá no fundinho do meu coração que me fez escolher uma roupa bonita, que me fizesse se sentir bem, que colocasse com o astral nas Estrelas, ou na Lua, lugar que gosto mais... Sonhei poder, enfim, ser alguém importante, vencedora e que teria tudo que precisasse no meu mundo. É, estava quase completa. Pronta para o recomeço.
Me alimentei bem, coisa que não fazia à mais de três meses... sem culpa. Trabalhei, estudei, e até me diverti. Mas, sabe... Tudo influencia, tudo atrapalha, tudo muda. E pior, num piscar de olhos. Sabe porquê??? Você descobre coisas que desejou por tanto tempo, e não enxergava ter. E não pode mais mudar isso. O caminho para casa se tornou solitário outra vez. A luz se apagou, e pifou. Não volta mais.
Por amor que senti (e que sinto) sabia iria doer muito depois, e que essa dor um dia vai me matar. E cada lágrima significa algo que está longe. Também não sei mais quem sou, estou diferente, frágil. Acordei de madrugada, sentindo muito mal. Não dormi mais, minhas entranhas reviravam, pareciam querer sair... Meu estômago arde como nunca. Não tem aceitado o que insistentemente ingiro, tudo me faz mal. Quando me obrigo a comer algo mais, parece que tenho um boi dentro de mim e coloco tudo pra fora. É involuntário. Dolorido. Angústia vem forte. Me desespero. Choro, perco o controle, e me machuco, pra conseguir dormir um pouco e esquecer isso tudo. E essa voz que se cala. Porque?
Sinto falta, da conversa sem culpa. De viver sem a espera. Quero ter o meu anjo de volta. Mas estou ficando sem tempo, fraca. As dores voltaram. A depressão, a Ana, a Mia. Estou ficando com o prazo de validade vencido, e desculpe pelo post chato. É que precisava de falar um pouco.
E amanhã se vou chorar ou sorrir, só Deus dirá. Porque amanhã é só mais um dia...
PS:Obrigado por ser um anjo na minha vida C.R., não pense que fracassou. A resposta foi muito além do que esperava. Mas, mais uma vez... eu não consigo. A fraca sou eu!
Perdão Deus.
ઇઉ
22 anos de vida...
16 anos na subvida...
Coração e alma perdidos.
Só eu sei...a força que preciso ter...só eu sei.
Desisto.
É, desisti ok? Mais alguma pergunta? (Argh)
Agosto,
veio à [contra]gosto.
Talvez eu seja os erros que ninguém quer cometer, o silêncio perturbador, o desejo incontrolável, a dor bem profunda, o pecado mais grave, sua vontade mais profana, sua maldição, a solidão indesejada, a inocência perdida, a criança inacabada, ou até a paz mais solitária.
Talvez eu seja um ato impensado, um fato incalculado, um acontecimento inusitado, um espelho quebrado, um esboço mal desenhado, um projeto não terminado. Ou um tapete mesmo, sem a glória vermelha, só esticado, feito para ser pisado, sem rancor, usado. Concebido pro pecado. Objeto único sem valor algum, com utilidade básica de ser usado nos seus erros mais graves, no seu caminho mais sujo, retirando de você toda sua mágoa guardada.
...Ou apenas um baú velho, feio, que ninguém quer por muito tempo. Onde pessoas jogam suas quinquilharias, migalhas, tristezas, lembranças, retalhos de suas vidas inutilizáveis, sua podridão. Feito somente com o propósito de limparem tudo de que não querem mais. Ou ponto para descontarem sua raiva pelo resto do mundo.
Talvez eu seja mesmo apenas uma nada,
que deixou de ser.
Que agora não é.
Mas se vê como um espelho, refletindo a Sua imagem interior, para que consiga encontrar seus erros, e descarregá-los em mim, sem dó. Mas corra, o baú está ficando demasiado cheio, não perca sua chance, seu tempo. É pra isso que sirvo... Encontre, em mim, seus medos e defeitos aproveite, sem culpa, como todos fazem, depois é só colocar de lado.
E mude... e Seja... Você mesmo... sem erros ou [de]feitos.
Porque eu...
Bom, eu já não
.
Sou.
Agosto,
veio à [contra]gosto.
Talvez eu seja os erros que ninguém quer cometer, o silêncio perturbador, o desejo incontrolável, a dor bem profunda, o pecado mais grave, sua vontade mais profana, sua maldição, a solidão indesejada, a inocência perdida, a criança inacabada, ou até a paz mais solitária.
Talvez eu seja um ato impensado, um fato incalculado, um acontecimento inusitado, um espelho quebrado, um esboço mal desenhado, um projeto não terminado. Ou um tapete mesmo, sem a glória vermelha, só esticado, feito para ser pisado, sem rancor, usado. Concebido pro pecado. Objeto único sem valor algum, com utilidade básica de ser usado nos seus erros mais graves, no seu caminho mais sujo, retirando de você toda sua mágoa guardada.
...Ou apenas um baú velho, feio, que ninguém quer por muito tempo. Onde pessoas jogam suas quinquilharias, migalhas, tristezas, lembranças, retalhos de suas vidas inutilizáveis, sua podridão. Feito somente com o propósito de limparem tudo de que não querem mais. Ou ponto para descontarem sua raiva pelo resto do mundo.
Talvez eu seja mesmo apenas uma nada,
que deixou de ser.
Que agora não é.
Mas se vê como um espelho, refletindo a Sua imagem interior, para que consiga encontrar seus erros, e descarregá-los em mim, sem dó. Mas corra, o baú está ficando demasiado cheio, não perca sua chance, seu tempo. É pra isso que sirvo... Encontre, em mim, seus medos e defeitos aproveite, sem culpa, como todos fazem, depois é só colocar de lado.
E mude... e Seja... Você mesmo... sem erros ou [de]feitos.
Porque eu...
Bom, eu já não
.
Sou.
Bonequinha?!?
"- Sou daquelas bonecas que as crianças não brincam,
daquelas que ficam esquecidas em um canto qualquer do quarto.
- Sou daquelas bonecas que tem um lindo vestido rodado, preto.
- Usam um batom meio borrado, vermelho.
- Trazem nas mãos uma linda coleção de facas afiadas.
- E tem um risinho sínico e malévolo quando apertam sua barriga."
Bonecas quebarm, são esquecidas, "saem da moda". E ela se sente assim... na maior parte do tempo. Só que por mais que a solidão machuqye, na falta da mais bonita, da melhor.... ela é procurada. Tirada do canto, novamente consertada. Mas depois de seu uso e do fim de sua pequena utilidade, ela volta sempre para o mesmo canto do quarto. Sozinha.
Então...
'Eis que com todo esse torpor de vida, do fundo de uma sacola de trapos, uma bonequinha desbotada, e cansada de ser deixada de lado por não ter o glamour da Barbie, se revolta e quer espalhar novas idéias, pois ela sabe, que é uma arma de ditar regras, então na contravenção, a bonequinha anti-herói, surge para caçoar, de você, de mim, e de tudo que é mesmice, pois ela está estafada, de reclamação, reclamação sem ação, ela está disposta à pegar a sua muleta (pois ela não tem uma perna) e sua tesoura, e virar a futura noiva de Chuck, estilhaçando, o tubinho preto básico, destruindo a bota branca, colocando cor e revolta, na vida de todos, você terá coragem de assumir seu lado Macabro?
Se não tiver, tome cuidado com as tesouras, elas podem vir falar com você...
Ela não é só uma nova boneca é uma idéia formada... uma nova vida.'
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