É, desisti ok? Mais alguma pergunta? (Argh)
Agosto,
veio à [contra]gosto.
Talvez eu seja os erros que ninguém quer cometer, o silêncio perturbador, o desejo incontrolável, a dor bem profunda, o pecado mais grave, sua vontade mais profana, sua maldição, a solidão indesejada, a inocência perdida, a criança inacabada, ou até a paz mais solitária.
Talvez eu seja um ato impensado, um fato incalculado, um acontecimento inusitado, um espelho quebrado, um esboço mal desenhado, um projeto não terminado. Ou um tapete mesmo, sem a glória vermelha, só esticado, feito para ser pisado, sem rancor, usado. Concebido pro pecado. Objeto único sem valor algum, com utilidade básica de ser usado nos seus erros mais graves, no seu caminho mais sujo, retirando de você toda sua mágoa guardada.
...Ou apenas um baú velho, feio, que ninguém quer por muito tempo. Onde pessoas jogam suas quinquilharias, migalhas, tristezas, lembranças, retalhos de suas vidas inutilizáveis, sua podridão. Feito somente com o propósito de limparem tudo de que não querem mais. Ou ponto para descontarem sua raiva pelo resto do mundo.
Talvez eu seja mesmo apenas uma nada,
que deixou de ser.
Que agora não é.
Mas se vê como um espelho, refletindo a Sua imagem interior, para que consiga encontrar seus erros, e descarregá-los em mim, sem dó. Mas corra, o baú está ficando demasiado cheio, não perca sua chance, seu tempo. É pra isso que sirvo... Encontre, em mim, seus medos e defeitos aproveite, sem culpa, como todos fazem, depois é só colocar de lado.
E mude... e Seja... Você mesmo... sem erros ou [de]feitos.
Porque eu...
Bom, eu já não
.
Sou.
domingo, 28 de setembro de 2008
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