sexta-feira, 25 de março de 2011

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Eu quero tanto falar de saudade e quero falar de amor, mas daqueles amores do sangue, laços. Quero falar dela, quero beija-la e sentir sua mão na minha, quero tanto lhe dar os parabéns pelo seu dia, beijar meus pequeninhos, quero poder ir na casa dela todo dia como antes, tomar o café da tarde, ajudar na cozinha; quero não lembrar do que ela me fez, de como não pensou em mim e do amor que ela nunca teve, ou da vontade que tenho de colocar seus piticos pra deitar e dar Boa Noite Antes de sair. Quero minha irmã de novo aqui, escutando o barulho da chuva antes de dormir.

(Pausa para um café)

Nem tudo está perdido aqui! Essa semana eu parei no meio do caminho duas vezes, não consegui completar minha vontade. As palavras ficaram presas nesse nó que envolve todo meu corpo e pensamento e eu tentei dizer a ela o que não dava e que a reconciliação está longe de ser a solução porque não consigo mais viver esse relacionamento que para mim é banal porque não há amor de ambas as partes, só falsidade. E quando parei, apenas suspirei e disse que tudo estava bem. Meu Deus, eu não era mais assim. Essa Taísa que foge e dorme, e chora todo dia agora, e que guarda tudo pra si não é a Taísa que todos gostam e que eu aprendi a gostar de ser.

Mas, nem tudo está perdido aqui!

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ઇઉ
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De uma hora para outra, foi assim:
Ele reapareceu do nada
Resgatou meu coração.
Fez samba com meus pensamentos
E agora me entrega sensações.
Que eu Amo!
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